ESPERANÇAS E FRUSTRAÇÕES... 16h29min.

Bem sei que não temos a “obrigação”, de permanentemente renovar os textos em nossa singela escrivaninha, mas, tudo acontece em razão de termos mais tempo para isto, pois, desde 2017, estamos descompromissados com o trabalho, - fora de nossa casa – razão pela qual temos mais tempo para escrever, sempre contando com a paciência de nossos prezados leitores, que tem a paciência de nos ler, e até mesmo fazerem suas interações...

Quem trabalhou muitos anos, sempre guarda dentro de si a esperança de um da aposentar-se, e isto é inevitável, pois ninguém é de “ferro”, foi o nosso caso, em dezembro de 1996, passando por uma séria crise financeira em nossa empresa, e a contribuição de 20% sob cinco salários mínimos, estava pesando, foi quando demos entrada no INSS, - mal sabendo que teríamos um “calvário” de “indagações” – mas, finalmente, em fevereiro de 1998, foi nos “outorgado” a “carta” de aposentado...

Quanto ao valor não era aquilo que esperávamos, pois em nossas contas tínhamos 37 anos de contribuições, com “destaque” a 24 anos na condição de empregar, cujo recolhimento já mencionei acima. Mas, houve um senão, não foi “localizado”, quatro anos, em que este recolhimento era feito pela folha da empresa, estes comprovantes deveriam estar, num arquivo do INSS, “eles” acabaram não sendo procurando e eu também, em razão deste imprevisto, ficamos com 82% em invés de 95% aproximadamente do valor total das contribuições. Resumindo: ao invés de 454,01 reais, foi nos dado 372,28 reais, 82% deste valor. Se não estou engando, o salário mínimo era de 100,00 reais, que seria equivalente a mais ou menos três salários mínimos e meio. E hoje, sem a última correção recebemos 1.921,02 reais, portanto, há uma defasagem...

A princípio ficamos contentes, pois além deste valor, poderíamos tocar a nossa pequena empresa, com o recebimento dos meses atrasados, fomos a Receita, quitar alguns impostos em atraso, ali veio a primeira frustação: tinha que também quitar um valor sobre estimativa de estoque, que ultrapassava, o valor que recebemos em atraso, além, do mais estávamos reformando a casa, com gastos cada vez maiores. Protelamos e não pagamos. (bem mais tarde a dívida foi perdoada, no governo Lula).

Segunda frustação: em setembro de 1998, tiramos nossa última nota fiscal, em razão de uma maléfica portaria de FHC, que as distribuidoras, não poderiam estar localizado no mesmo terreno do proprietário da empresa, teríamos que nos mudar, pagar aluguel, e contratar um farmacêutico, muito embora não fizemos qualquer tipo de manipulação, o que realmente tornava o pequeno negócio inviável...

Graças ao empréstimo de um amigo, as finanças da empresa estavam equilibradas, era só ir em frente, mas no final isto acabou não acontecendo, e até hoje, a dívida com este amigo não foi quitada... (oito mil reais). 17h15min.

Curitiba, 06 de fevereiro de 2023 – Reflexões do Cotidiano – Saul https://www.recantodasletras.com.br/autoes/walmorzimerman

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 07/02/2023
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