Do canteiro ao vaso no quinto andar

Via o dia clarear e sentia o frescor da queda do sereno nas suas pétalas, sentia-se livre mesmo com os pés fincados naquela terra denominado de canteiro. No açoite do vento tocava carinhosamente nas colegas ao lado, nesses balanços sentia mais viva, sem falar no voo dos insetos coletando seu néctar e derrubando os pólen ajudando na multiplicação de seus entes queridos.

Hoje na grande mesa, coberta por uma toalha caminho amarronzado, cercada por duplas de cadeira almofadadas ao redor mantendo à distância de meio metro cada. Todas tarde por volta 17 (Horas), servir de enfeite para o encontro de umas senhorinhas que se reuni para tomar chá, comer guloseimas, e fazerem retrospectivas de sua vida, além comentar o acontecimento atuais da roda da socialite.

Ao saírem apagam a luz do recinto, a escuridão tomar conta do pedaço, sinto falta do ar rarefeito, a troca que normalmente faria sem presença dela na feito. Como querem que fico bela e cheirosa, se não tenho mais razão para viver.

Jova
Enviado por Jova em 06/02/2023
Reeditado em 06/02/2023
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