MATOU AS CARPAS PARA FICAR COM O TROCO

MATOU AS CARPAS PARA FICAR COM O TROCO.

(Autor: Antônio Brás Constante)

Uma notícia que chamou a atenção por esses dias, foi sobre a Michelle Bolsonaro ter mandado esvaziar o espelho d'água do palácio da Alvorada, matando as carpas que viviam lá, para que um de seus funcionários pudesse pegar as moedas que as pessoas costumam jogar no local.

O nível de quem faz algo assim, equivale ao de um marginal que para roubar os anéis de alguém resolve arrancar seus dedos, desprezando e jogando fora os diamantes que adornam as unhas da vítima (alguma dúvida que o valor das carpas é maior que o valor das moedas recolhidas?).

Mas o que esperar de um desgoverno que destrói florestas, extermina tribos indígenas, e envenena rios atrás de ouro? Para eles, matar carpas para pegar moedas é quase como derrubar farofa enquanto come um espetinho. Algo trivial e grotesco.

Se jogar as moedas no espelho d'água era considerado um gesto para trazer sorte, espero sinceramente que ter tirado elas de lá traga muito, mas muito azar a todo clã, bem como a seus apoiadores.

Sempre achamos que as inúmeras tentativas de golpe deram errado por incompetência, mas e se foi por falta de sorte? A superstição do espelho que dá azar a quem lhe destrói, somada ao roubo de moedas jogadas aos deuses da prosperidade, e as próprias carpas que são símbolos da sorte, pode ter desencadeado um tsunami de desgraças.

Se a seleção brasileira foi "punida" pelo deus Bastet, apenas por retirar um gato de cima da mesa em uma entrevista, o que pode acontecer quando Poseidon, Aquaman e Namor souberem sobre as carpas? (Só para deixar claro, estou sendo sarcástico ok).

O mau agouro envolvendo os maus-caráteres, sob um manto de desventuras. Um tipo de justiça poética, onde a busca inescrupulosa pela fortuna lhes trouxe o infortúnio, que mereceram receber, pelos crimes que fizeram.

Assim a morte das carpas se transforma em mais uma farpa no histórico de mesquinharias da familicia.

Fica a esperança de que o carma por tantas vidas ceifadas nesses anos de descaso, finalmente cobre o seu preço, dando o troco sobre suas inúmeras patifarias. O destino pagando na mesma moeda, de tostão em tostão, toda infelicidade a qual submeteram a população.

O que nos faz pensar que a vitória de Lula, mesmo com todas as adversidades enfrentadas, é um sinal de que, apesar de tudo, a sorte está do nosso lado.

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