O grande resgate
Houve um tempo em que eles corriam pelas matas, misturavam com os animais, viviam saudáveis, alegres, agradecendo as dádivas do Criador. Os mais velhos contavam histórias magníficas dos longínquos passados, o quanto tinham valor seus ancestrais, os valentes guerreiros, defensores das matas, seus sustentos. Sendo assim daquele povo as crianças, os jovens se orgulhavam de fazerem parte de tudo ali, e por que não, os legítimos brasileiros!
Mas um dia esses valentes povos foram sucumbindo, vieram os desbravadores, (muitos até mesmo brasileiros) em busca de riquezas, naquela mata intensa, com árvores imensas, nos subsolos muitas riquezas também. Diziam:
--- vamos desbravar pra gente nadar na riqueza e fazer muitos desenvolvimentos também. Não deu outra, os indígenas, os ianomâmis, estes mesmos os personagens dessa história, não aguentaram essas forças destruidoras, foram sendo dizimados, os alimentos naturais que possibilitaram a eles viverem por muitos e muitos anos saudáveis, já não faziam mais efeitos, seus corpos foram enfraquecendo, lógico, pois os desbravadores destruíram tudo, os alimentos saudáveis, pareciam serem venenos puros, os ricos mananciais misturados com mercúrio iam fazendo verdadeiros desastres.
Os ianomâmis iam enfraquecendo, quantidades imensas morrendo completamente indefesos, por muito tempo o nosso Brasil com sua potencialidade incrível na ciência, incluindo tecnologia, medicina, ia deixando esses bondosos indígenas mergulharem cada vez mais na pobreza, doença e muita tristeza.
Há! Mas nem sempre é assim, de repente alguns anjos de Deus acordaram, foram lá e resgataram aqueles povos que estavam sucumbindo, precisava ver, muitos deles aparentemente verdadeiros farrapos humanos, nitidamente nos seus corpos quase toda proteína já não existiam, essas criaturas bondosas, foram cuidando daqueles infelizes, só dos seus corpos não, injetavam ânimos para que eles continuassem vivendo, essas injeções com certeza eram dozes de amor verdadeiro bálsamo das dores.
Sendo assim, um povo foi salvo