A INSUPORTÁVEL CONVIVÊNCIA COM DESIMPORTANCIA
Acho que tem algo errado comigo. Na maioria dos lugares em que trabalhei em determinado momento em que vivenciei junto aos colegas, já não tinha mais vontade de estar vivenciando com grande parte dos mesmos.
Mas, por outro lado, entendo que não tenho tolerância com o desdém pelo qual fui vítima nesses espaços que transitei. Não sei o que acontece, mas não sei explicar o que leva a minha presença diante dessas pessoas estampar um tipo de irrelevancia, pouca importância, que só sobra para uma conversa estritamente necessária, e uma formalidade lanço.
Porém, cumpro com o meu papel liliputiano.
Torno-me um ser invisível, apenas cumprindo meu papel, sabendo que existem colegas sedento de uma falta grave de minha parte para avançarem como leões ou leoas com suas garras em cima de sua presa indefesa.
Contudo, sabedor desse perigo iminente, me ando pisando como se existissem ovos em cada centímetro do local do meu ganha pão.
Uma coisa que aprendi, falar o mínimo como uma autodefesa para que as minhas palavras não fossem e não sejam deturpadas.
Desta forma com a minha pouca importância sobrevivi e vou sobrevivendo nessa batalha da convivência humana.