Tempos modernos (BVIW)
A arte surpreende. Lançada na década de 30, a clássica produção cinematográfica protagonizada por Chaplin ilustrou as mazelas da produção industrial. Na música, quase cinquenta anos depois, o brasileiro Lulu Santos fez uso do mesmo título do filme em uma de suas canções, e eu também o faço neste texto que escrevo. A mecânica da vida está ilustrada nas duas versões _no filme e na canção, de forma atemporal. A primeira _ mais pessimista e pouco promissora, embora irônica _ ganha ares de alento na esperança dos versos musicados de Lulu. E eu? O que pretendo em minha prosa? Com a arte da palavra, atrevo-me a falar da sobrevivência contemporânea, deste hoje talvez impensável de existir no passado, e retrógrado aos olhos dos que viverão no futuro. O avançar do tempo carrega esse misto entre a evolução e seus (des)ganhos. Trabalhar feito máquina, fazendo da vida uma produção em série é mera (sobre)vivência. Viver, de verdade, é esperançar o hoje e o amanhã, afinal, " o tempo voa, escorre pelas mãos", e moderno mesmo, é ser feliz agora.
🎶 Link para ouvir a música de Lulu : Shttps://g.co/kgs/x6Xabfantos:
🎬 Link para assistir ao filme protagonizado por Chaplin: https://g.co/kgs/c4ffnq