O BRASIL E O BRASILEIRO. ESTÁ FEIA A COISA.

Sábado, 28 de Janeiro de 2023.

Muito já se fez gozação a respeito da inexistência ou baixo nível de intempéries em nosso país. Usam a ideia de que quando o mundo foi criado por Deus, ele livrou o Brasil de terremotos, maremotos, tsunamis, vulcões e afins. Então, cobrado por isso, digamos, ele desculpou-se. Mas explicou que colocaria um povo nesse continente muito mais destruidor do que aquelas intempéries. E isso é a pura realidade.

O Brasil segue um passo acelerado de auto destruição. E é no âmbito político onde se pode constatar esse processo. É definitiva a certeza que o povo não sabe votar. Escolhe sempre o pior. O exemplo disso é sempre lembrar daquela frase do Lula em 1993, quando afirmou que "lá no Congresso Nacional tem 300 picaretas".

Corrigindo-se tal índice para esses dias atuais, digamos que ele tenha alcançado o número de 450 deles. E é frequentemente abordado na imprensa sobre o alto percentual de congressistas envolvidos em tramoias e mazelas, levando-os às barras da Lei.

Há que se destacar que a impunidade é a maior expressão praticada por essa gente. Quase nenhum dos que ali estão se preocupam com leis, bem como com a situação da população do país. Criaram tantos benefícios e vantagens para eles próprios, definindo uma situação: todos os bônus lhe são favoráveis; os ônus ficam para a população assumir.

O aparelhamento que os políticos criaram no Brasil é coisa de estarrecer. O Estado está abarrotado de gente, parecendo até uma capitania hereditária. Digamos que ele é uma grande família. E pegaram a Política para usarem como tudo, a ponto de haver nela gente com trinta, quarenta ou até cinquenta anos de participação em seu bojo. Vivem e sobrevivem dela ininterruptamente.

Sendo assim, chega-se à conclusão do seguinte: o brasileiro, em quase sua maior parte, possui uma genética desonesta. Não há um só âmbito no país que não possua lambança. Dá pra lembrar de um samba do Bezerra da Silva, onde parte da letra possui um refrão: "se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!"

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 28/01/2023
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