Baile de Ramada!
Coisa boa que aprendi.
Naquele querido sertão.
Daqueles tempos de guri.
Eita tempo 'bão'!
Quando havia baile de ramada.
Que corria até de madrugada.
A música era sertaneja de raiz.
Mais tocada naquele sertão feliz.
A gente dançava sem medo de errar.
Se pisasse no pé era só parar.
Eu tinha o trunfo de estar começando.
Nesse entrevero eu saia dançando.
Às vezes levava um não..
Não era humilhação!
Só uma dama sem noção.
Negando ao piá a sua iniciação!