Ele e a coisa ruim moram ali
Coberto de capim sapé entre os arbustos ficava mais assombrado seu casebre. Por uma brecha com muita sorte podia ver que tinha algo se movendo no interno dos cômodos. Quando saía fechava a porta com um grande cadeado.
Olha para os lados, como se estivesse sendo perseguido, com a saca branca nas costa e o cigarro de palha soltando baforadas de fumaça do vento frio daquela manhã cinzenta.
Estendia sua lista no balcão, soletrava letra por letras, até final da lista tudo era guardado no mocó que ia enchendo, era questão tempo para não sobrar mais espaço vazio.
Quando saia, os presentes cochichavam este tem parte com demônio, tinha uns que se benzia dizendo: “Cruz credo, é bom que vaia pra bem longe.......
Rezava a lenda, que sua mulher verdadeira morreu, e aquela figura feminina era o seu filho que depois de moço fez pacto com o dema, e vira lobisomem qualquer momento que é contrariado.
Porém o vigário da paróquia local, sabendo dessa história chegou a falar em um de seus sermões dominical, quem fez pacto com “Chifrudo” Não é digno de adentrar na minha igreja.
Na encruzilha perto da casa do dito, o povo da redondeza jamais passa tarde da noite mesmo acompanhado, juram de pé juntos – que ali mora o primo dele o velho saci enorme de 2 (metros), de altura esperando com um reio de tala de couro transado e argola em prata com banho de ouro amarelo ponta, esperando para açoitar quem por lá passar.