EXPLICAR ATÉ QUE É FÁCIL. DIFÍCIL É ENTENDER AS COISAS

Quarta-feira, 25 de janeiro de 2023.

Há muitos fatos intrigantes no que envolvem grandes fortunas, patrimônios e afins. E o primeiro deles é a honestidade. Porque fica muito difícil alguém explicar um ato grandioso de fomento, alcançando valores e cifras enormes, sabendo-se que não é fácil ganhar dinheiro. Mesmo trabalhando-se com afinco, bem como executando controle ferrenho sobre suas gastanças.

Então, como existir mundo afora essa quantidade de grupos empresariais milionários. Até bi ou trimilhonários. E que parecem seres de muitas garras, que ficam até dificultados de sofrerem quaisquer tipos de análises (fiscalizações, no caso).

Há décadas passadas, talvez um ou mais séculos, esses tipos de sociedades existiram e mantiveram grandes estabilidades. Mas hoje em dia não é raro observar-se que muitas delas não existam mais, ou até andem em situações falimentares. Muitas até encerraram suas existências. Ou suas temporalidades são muito passageiras.

Ao que se pode atribuir tais fragilidades? Seria má gestão? Claro que podem ser várias as hipóteses para tais insucessos. Alguns atribuem, por exemplo, a gestão governamental, que não cria sustentabilidade para que o empresariado consiga progredir por suas próprias forças, bem como criando uma política de muitos desenvolvimentos.

Mas um dos fatores que podem explicar certos fracassos com o tempo é o fato do patriarca ao se afastar de sua gestão, passe seu comando para um de seus dependentes, mas que este não possua o mesmo empenho do líder. Também as mesmas capacidades. Isso é o que mais acontece. E assim redunda num tremendo fracasso, gerando o fim daquelas organizações.

De qualquer modo, não é fácil entender certas coisas. Até muitas delas. O ser humano não observa certos limites em suas ações, por isso acaba caindo em desgraças e/ou infelicidades. Bom seria ele agir sempre dentro do padrão da honestidade, sem ter a ideia corriqueira de se dar bem a qualquer custo/preço.. Principalmente passando por cima de seu semelhante.

Por mais que se vá buscar explicar o desmonte de muitos conglomerados no país, sejam quais forem e com o que atuam, ao final se observará um fato, o exercício da desonestidade. Com isso, muitas pessoas pagarão custos e preços altíssimos nesses desfechos. Ou seja: não se aprende nada com o tombo alheio e ainda se incorre nas mesmas falhas. Daí...

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 25/01/2023
Código do texto: T7703460
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