ALIENAÇÃO
É noite é dia sem cessar
O mesmíssimo calendário lunar
As ondas quebram a beira mar
Em um grande sorriso branco a borbulhar.
Os rochedos sofridos
Vivem a apanhar.
É cada Lapada que faz a espuma voar.
O canto das sereias, não da para escutar.
Prefiro à alienação
Perfeita deste lugar . Que graça tem a morte dos profetas,
Enterrados a sete palmos no chão,
Vivendo no mundo
De ilusão ,
com os seus pensamentos enterrados na podridão.
Se existe outra vida não sei,
Nem um anjo, nem o diabo, veio me mostrar .
Prefiro mesmo é seguir à alienação
das ferozes onda do mar .