Golpe: Página Virada
SEMPRE lembro nos meus acanhados escritos que a democracia é o regime em que tô um diz e outro diz; em que um diz e o outro tem o direito de discordar. Ou seja, a democracia nos dá o direito de opinar, discordar, protestar e, claro, defender nossas ideias, crença e ideologia. Nada como lembrar o verso de Castro Alves: “A praça é do povo como o céu é do condor”. Mas nunca devemos emporcalhar a praça com atitudes golpistas.
A democracia não admite atentados às instituições, vandalismo e nem golpismo. Direito é uma coisa( violência, golpismo e fascismo é outra coisa”. O cidadão tem o mais amplo direito de questionar e opinar, de contestar governo A ou B, fazer oposição a ele. O que não pode é negar o veredito das urnas. Depois da proclamação dos eleitos e da posse, acaba o processo eleitoral.
Vivemos um momento muito difícil com a tentativa golpista, mas ela foi repelida. As forças armadas não respaldaram a trama golpista. Exemplo: ontem o comandante militar do Sudeste, General Tomás Ribeiro Paiva, em pronunciamento às tropas, afirmou:”Tem que respeitar o resultado das urnas”. Mais claro, impossível. O golpe é página virada. William Porto. Inté.