Começarei hoje a dizer o que realmente penso sobre todos tuzes
Aluu! Iterluarit kumoorn meus caros e fieis 23 leitores e demais 36 que de quando em vez aparecem aqui no meu confessionário literário a fim de ouvir algumas verdades na lata, sem redenção. Ajuungila?
Sinceridade é tudo para um mentiroso contumaz sincero como eu. A mentira é como um anão, tem pernas curtas, mas o problema é que as mãos alcançam seus testículos a fim de desferir um dolorido soco nestes, o que também prova ser equivocado o dito "o que vem de baixo não me atinge". O mentiroso, é verdade (por paradoxal que seja), tem um narigão de Pinóquio, o que, por outro lado, lhe proporciona um faro prodigioso. Tudo tem dois lados, como a moeda, a cara e a coroa. O ônus e o bônus. A cueca e a bunda. O vaso e a descarga. Lula e Bolsonaro. Putin e Zelensky. A mentira e a verdade. Tá, já entenderam o recado, né?
Os mentirosos sempre acabam por serem desmascarados, o que pouco lhes importa, eis que todo o mentiroso é sem-vergonha e, para o sem-vergonha, todo mundo é amigo dele. O sei por experiência própria: se a descoberta da mentira não lhe traz problema material algum, tudo sai na urina e amanhã lá estamos nós mentindo novamente, sem melindre algum. A mentira define o mentiroso, eis que há a mentira sincera e a mentira insincera. A mentira sincera tu identifica, saca que é mentira, acredita se quer; a mentira insincera não, é oculta como o gato escondido, pronto para dar o bote no passarinho incauto. A mentira sincera avisa; a insincera não, vem e faz!
Pois toda essa delonga é para, assim como informa o título dessa crônica, começar hoje a dizer o que realmente penso sobre tuzes, meus caros colegas de Recanto das Letras e leitores: odeio e desprezo todos tuzes e, por favor, não venham mais aqui ler e comentar os meus textos, eis que pretendo escrever e publicar somente pra mim mesmo, o único aqui com genialidade suficiente para ler e entender minhas crônicas geniais.
E isso foi apenas o começo, outras verdades direi na lata de tuzes se, depois de hoje, ainda tiverem o desplante de vir aqui me ler. Embora confesse que, nesse caso, começarei a respeitar um pouco mais tuzes, pois constatarei que, no mínimo, são tão sem-vergonhas quanto este Bacamarte.
Qujanaq por terem dado uma passadinha por aqui hoje. Takuss"!
PS - Ando enchendo linguiça aqui nesse espaço porque estou, como tuzes já sabem, no Sul do Brasil, curtindo a praia e apreciando brasileiras e argentinas de biquini à beira-mar (Quem é melhor, Pelé ou Maradona? Quem são melhores, argentinas ou brasileiras?). Estou escrevendo na quinta-feira porque já tenho um programão agendado para a sexta-feira, o que me impedirá totalmente de vir aqui teclar parar tuzes. Se eu sobreviver ao possível coma alcoólico, volto na semana que vem, meus queridos sem-vergonhas. Abração.
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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.
MAIS TEXTOS em:
http://charkycity.blogspot.com
(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina
Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)
CARTA ABERTA aos meus caros 23 fieis leitores:
https://www.recantodasletras.com.br/cartas/3403862
GLOSSÁRIO KALAALLISUT:
Aluu - Olá.
Iterluarit kumoorn - bom dia.
Inuugujaq - Boa tarde.
Ajuungila - Como estão?
Qujanaq - Obrigado.
Takuss' - Até mais.
Antônio Rollim Fernando de Braga Bacamarte