A atualidade de Olavo de Carvalho
Em Dezembro de 2000 Olavo de Carvalho escreveu: “Para desgraçar de vez este país, a esquerda triunfante não precisa nem instaurar aqui um regime cubano. Basta-lhe fazer o que já fez: reduzir milhões de jovens brasileiros a uma apatetada boçalidade, a um analfabetismo funcional no qual as palavras que leem repercutem em seus cérebros como estimulações pavlovianas, despertando reações emocionais à sua simples audição, de modo direto e sem passar pela referência à realidade externa.”.
Os jovens aos quais Olavo de refere hoje estão no mercado de trabalho empregados em empresas privadas, órgãos públicos, são professores, jornalistas, “youtubers”, etc.
Todos os anos, continuam saindo das universidades milhares de outras vítimas do sistema imbecilizante que vigora no ensino brasileiro, engrossando a massa dos “Sei lá, entende?”.
As “estimulações pavlovianas” às quais Olavo se refere podem ser facilmente notadas em grande parte tanto dos jovens das décadas 1990 e 2000 como nos posteriores.
Condicionados a agir de acordo com diretrizes de grupo, em vez de seguir um raciocínio próprio, esses indivíduos assimilam de tal forma os conceitos que lhes são passados que, quando confrontados, mesmo que com argumentos muito lógicos, se sentem acuados como cães de rua e frequentemente se irritam desproporcionalmente, às vezes fugindo do debate, outras vezes demonstrando raiva e até mesmo reagindo com agressividade.
Convivemos diariamente com esse comportamento, então, por mais que queiramos questionar Olavo de Carvalho, as evidências falam por ele.