Ano Zero
O Ano Zero nunca foi tão importante para mim como de 2018 para cá. Às vezes me vejo envolto numa vibe (aqui com o sentido de ambiência, de Zeitgeist – entendendo-o como "Espírito da Época" por meio da combinação de fatores climáticos e de algumas reminiscências sobre essa época) muito semelhante ao Ano 1 (1991), ano da preparação do caminho para o que viria a ser minha mais forte experiência romântica adolescente: ter ficado e beijado "A Falecida".
De repente 30?
Em 2020 o Ano Zero deu espaço ao Ano 30. Mas esses 30 aqui não dizem respeito, necessariamente, a três décadas passadas do Ano Zero, e sim com respeito ao dia 30/03/1992, última noite em que passei abraçado à Falecida. Se eu pudesse voltar no tempo... Se eu pudesse voltar no tempo sofreria muito com isso. Não sei explicar que diabos acontece, mas... Seria uma experiência dolorosa, de reviver momentos felizes e... de ficar preso no tempo. Eu trato disso, com um viés cientificamente aprovável, em um livro dentro de meu livro 9, de ficção científica. Estou redigindo ele desde Agosto de 2014. Há quase nove anos, né? E há uma crescente dificuldade em dar continuidade a ele. Por N motivos. Mas um dia ele ficará pronto.