INUTILIDADES MARCANTES
(MON LIVRE DE FRANÇAIS)
Dentre as muitas coisas inúteis que fiz na vida, estudar a língua francesa, foi a maior delas.
Tenho certeza absoluta disso.
Nos quatro anos do curso Ginasial, éramos obrigados a saber as intermináveis regras de pronúncia:
au, eau, aux e eaux, tem som de ô. Só serviu para ler o rótulo da “Eau de Cologne” (Água de Colônia), presença constante na penteadeira de minha mãe.
Conjugar verbos Avoir e Être, conhecer os pronomes pessoais em caso reto ou oblíquo...
O livro contava uma historinha passada na escola: Le tableau noir c’est à gauche de le professeur (o quadro negro está à esquerda do professor).
Claro que a França sempre foi polo do conhecimento e influencia mundialmente as “Ciências” Humanas. Na Universidade de Paris, está La Sorbonne, fundada em 1253 pelo capelão do rei Luis IX que é marco indelével do saber tanto quanto as Universidades de Salamanca (Espanha) e Oxford (Inglaterra). Assim como são notáveis os inúmeros autores de língua francesa... Dumas, Durand, Sartre, Exupéry mas, todos eles já fartamente traduzidos, menos o compositor Bizet, porque escrever “bolinhas” no pentagrama é linguagem universal.
Salvo o merci beaucoup, (com as pronúncias corretas: EAU, tem som de ô; OU, tem som de u; enquanto o P, inútil, fica mudo) nunca utilizei meus parcos conhecimentos da língua, nem mesmo quando bordejei pelos malcheirosos Rio Sena, praças e ruas de Paris.
CITAÇÕES
Autor/ obra mais divulgada
Alexandre Dumas (24/07/1802 – 05/12/1870) - O Conde de Monte Cristo.
Antoine de Saint-Exupéry (29/06/1900 – 31/07/1944) – O Pequeno Príncipe
Frères du Sacré-Coeur (1946) - Mon Livre de Français
George Bizet (25/10/1838 – 03/06/1875) – Carmen
Gilbert Durand (01/05/1921 – 07/12/2012) – Teoria do Imaginário
Jean-Paul Sartre (21/06/1905 – 15/04/1980) – O Ser e o Nada, A Náusea
Victor Hugo (26/02/1802 – 24/05/1885) – Os Miseráveis, O Corcunda de Notre Dame