O “novo” governo e a “inclusão social"
Durante a pandemia foi lançada a diretriz de grupo “a economia a gente vê depois”, no que foi imediatamente aceita pelo rebanho a que ela destinava.
O que houve na realidade foi um tipo de empréstimo a ser pago no curto prazo, porque em Economia, digo a real e não a do faz de conta adotada pelos socialistas, não existe o milagre da multiplicação dos pães, se o dinheiro entra no bolso de alguém inevitavelmente ele saiu do bolso de outro.
Parece que está chegando o dia da quitação do débito, na forma de recessão mundial. As notícias de demissões em várias empresas no Brasil e no exterior sinalizam isso.
Como é de costume, essa conta também será paga pelos mais pobres.
No nosso caso, os pobres terão uma conta extra que veio com a tal PEC da Transição, que seria o provimento de recursos para cobrir despesas com “programas sociais”, mas que sabemos muito bem, serão destinados para manter o luxo da Nomenklatura, principalmente.
O aumento do número de ministérios é uma das provas disso, outra são os dez bilhões de Reais destinados a “cultura” e outra o aumento de gastos com publicidade inteiramente desnecessária.
A manutenção da atual tabela de descontos do imposto de renda vai aumentar a carga tributária sobre os pobres. Aumentar sim, porque os pobres no Brasil nunca deixaram de pagar imposto, até os que recebem auxílio estatal os pagam no gás e nos poucos alimentos que compram.
Essa arrecadação extra virá em boa hora, para alegria dos nossos tão dedicados “representantes do povo”.
Alguém falou em escravidão?
Não, acho que não ouvi direito.
Mas, nada disso tem importância, porque como disse nosso querido presidente “pobre se contenta com dez Reais”, então se no mês ele tiver cem Reais ficará mais do que satisfeito, ficará “satisfeitissímo”.
A perspectiva é que, mais do que nunca, o pobre seja incluído na distribuição igualitária da miséria. O que sempre foi a meta do Socialismo, principalmente na América Latina.
Isso sim é inclusão na miséria social.
Fazuele.