O Multi-instumentista, maestro e arranjador Norte-americano Billy Vaugnh, 1919/1991, notabilizou-se pelos seus belos sons extraídos do Sax e da clarineta fazendo grandes sucessos pelos idos de 1950/1960 estendendo até sua morte em 1991 com participações musicais em filmes hollywoodianos e apresentações em toda parte do globo terrestre de forma sempre fantástica. Ele deixou saudades, mas é eterno em suas melodias maravilhosas.
Para dar um toque pessoal a seus feitos sem mostrar que faço essa pequena crônica baseado apenas em fontes, cito momentos que compartilhei no tempo certo de seus feitos ouvindo vinis os quais comprei e tinha o prazer de uma audição agradável em uma tarde qualquer na sala de casa. E cito Ramblin Rose, La cumparcita, Whells e fechando com Lá paloma encurto o assunto deixando ver que ainda tenho comigo alguns vinis dele para quando for possível resolver fazer através de suas músicas uma melodiosa viagem direto ao centro da paz interior.
Um vinho seco, fazendo dobradinha com um provolone ou um salaminho e a solene musicalidade na vitrola, único instrumento que se identifica com a inesquecível característica saudosista viram a amagria da tarde. A minha música preferida dele, a despeito de ser La Paloma a mais famosa e Aquarela do Brasil, a mais brasileira, se chama Reale-me. Nela, o artista dá uma volta com o sax e depois arremata com fino som de violino de forma fenomenal, coisa para ouvidos apurados. Chamei um amigo, de infância, Sub-Tenente da aeronáutica para definir os sons em tal melodia e ele não teve a acuidade e percepção, resultado? Tivemos teimosias bilaterais, mas para não engrossar o caldo declinei, afinal é ele o músico não eu que claro, não me convenci.
Na verdade nos somos quem faz nosso momento mágico e ele tem que ser em um mundo onde se exterioriza tudo o mais, pelo menos enquanto ele for apreciado.
Assim, o brinde que tive mesmo, foi o de uma apresentação que a Rede Bandeirantes proporcionou em um natal de décadas atrás. Entre 23 horas e a hora da ceia. Sessenta minutos de programa. Peru, vinho sangue de boi. Champanhe, Eu não quis encerrar e desligar a Tv Minutos antes para não perder nada. asssiti na íntegra, maravilhado com a grande orquestra de Billy Vaugn, adiei as comemorações tradicionais para pegar aquele presente único no ano de 1986, quando o artista, falecido em 1991, ainda estava entre nos. Sinceramente? Aquele natal teve que esperar a passagem do grande Billy Vaugnh. Parei tudo, mergulhei no mundo dele e depois voltei para o momento certo do nascimento de Jesus, ficar pronto para o Gingle bells O que fica é o seguinte: As boas coisas da vida precisam ser aproveitadas e temos que fazer questão de desfruta-las sem adiar.