Ciclos e ano novo - CTF 1
E estamos em 2023.
Uauuuuuuuuu eu ainda não consigo me adaptar que sim, estamos em um novo ano. E sim, parece que já vivi tantas vidas em míseros dez dias. Mas é isso aí.
Decidi voltar com as crônicas de terça-feira (que eu vou apelidar de ctf, para não ficar tão longo o título), pois percebi que sentia falta disso. É bom ter um lugar para desabafar o que se passa em minha cabecinha pensante e frenética.
Pensei em escrever sobre política, o que vem acontecendo nos últimos dois dias, mas eu já estou exausta disso. Passo o dia acompanhando as notícias e já sentia raiva desses golpistas desde a eleição. Até retuitei um twitter que dizia para ninguém esperar decoro de mim essa semana, sororidade ou algo do tipo, pois eu vou xingar todo mundo. Caramba, esses idiotas destruíram nossas instituições, nossa história, ameaçaram nossa suada democracia. Que inferno! Cadê o asteroide que aniquilou os dinossauros quando precisamos dele? Affs
(Acabei de passar um tempão procurando o ponto de interrogação no teclado do computador - ou seja, assim de saúde rs).
Mas eu acho que não quero me estender nisso. É exaustivo ser brasileira desde 2015.
Acho que o que tem me incomodado é algo que aconteceu no sábado. Um amigo, que eu não via há meses, mas que eventualmente mantemos contato virtual, me viu em uma festa e simplesmente não falou comigo - e ninguém que estava na mesa - e isso me chateou (e magoou). Tentaram me explicar, mas não há explicação. É falta de consideração. E se tem algo que prometi a mim para esse novo ano é que eu só ficaria em lugares e pessoas onde eu fosse bem tratada. Porque eu sou uma pessoa incrível, que merece receber um pouco de toda dedicação que dá aos outros. Por isso, eu decidi que, se não me senti mais segura nessa relação, o melhor é que eu me vá.
Pode ser radical, mas eu estou cansada. Eu tenho insistido em relações que foram ótimas no passado, mas que não me servem mais, porque estava apegada às lembranças. E não dá. Por mais que doa, ciclos precisam ser encerrados. E, doendo para caramba, eu tenho feito isso e tenho me sentido mais leve.
E brindemos aos novos ciclos e recomeços: tim-tim.