DIAS DE TEMPESTADES.

O que dizer dos últimos dois meses do ano de 2022?

Certamente que foi angustiante ver os presidenciáveis disputarem a vaga da principal cadeira na república federativa do Brasil, entre os tais, figuravam os dois maiores entre os pequenos. Tal disputa não foi algo agradável de se acompanhar, uma vez que, um dos lados sentiu-se terrivelmente prejudicado, acusando o outro de um favorecimento indevido e exagerado. Muitas pessoas foram para as suas redes sociais manifestarem opiniões diversas e distintas, algumas, com dizeres ásperos, grosseiros, usando de palavras duras para com um dos lados da disputa. Algo nunca antes visto. Não quero fazer juízo de nenhum partido, a imparcialidade será a minha bandeira neste ano. Cada um é livre para fazer a sua escolha como bem desejar, acreditando ter por direito o respeito no âmbito do seu conceito de vitória.

Nesse interin.

Nuvens pesadas cobriam os céus de nosso Brasil, há muito, especialistas em previsão do tempo alertaram para esse momento, no entanto, poucos deram ouvidos para o que foi falado repetidamente. Outros tentaram desacreditar as notícias de que uma tempestade estava na iminência de acontecer, diziam que não era para temer a chuva, que o sol logo apareceria para pôr fim aos ventos contrários. Confesso que, eu não dei importância para nada do que foi falado, pouco me importou se a chuva estava prestes a cair ou não, tentei levar a minha vida indiferente ao que acontecia no solo fértil dessa rica e abençoada nação.

Parece que não deu muito certo.

O final de novembro revelou-se assustador para muitos, pois a tal tempestade, mostrou-se real, cobrindo o manto celestial de todos os lados, logo as primeiras gotas de água e granizo começaram a cair em nossas cabeças descobertas. Como era de se imaginar, os que mais se assustaram foram aqueles que menosprezaram as previsões, desacreditando as poucas e verdadeiras vozes que alertaram sem serem compreendidas. O que mais os apavorou foi o fato de não poderem se esconder. Agora não há mais jeito, pequenos e grandes estarão sujeitos ao inevitável, nú e patente aos olhos de cada cidadão e cidadã brasileiro.

Chuva forte é sinônimo de estragos.

Houve ainda aqueles que apelaram para a floresta, acreditando que os grandes pássaros sairiam de seus ninhos glamourosos para os socorrer debaixo de suas asas. Pois não foi o que aconteceu, lá na floresta ficaram escondidas as grandes aves, tranquilas em seus ninhos. Riscos existem em qualquer situação, com ou sem tempestade, com ou sem aves, embora eu acredite que de qualquer maneira estaríamos em apuros.

Não é certo dizer que atitudes ensolaradas resolva o problema.

Os presentes acontecimentos astrológicos vinham sendo desenhados nas estrelas há muito tempo, só não percebeu quem não quis olhar para o céu a noite. Quem é bom observador percebeu o que estou dizendo, por isso não adianta nada reclamar do tempo somente agora.

Caríssimos amigos leitores, o ano iniciou-se a passos largos, com possibilidades tremendamente desafiadoras. Conclamo a cada um para que tenha sabedoria para aproveitar o instante, mesmo na tirania do tempo. Agarramo-nos aos segundos e minutos que ainda restam, amanhã talvez seja tarde demais para tentar um último plantio. Nesse ano estarei trabalhando por conta, contudo, não deixarei de passar semanalmente por aqui e deixar as minhas singelas impressões do que se passa dentro e fora do território nacional.

Um feliz começo de ano para todos vocês.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 08/01/2023
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