Noticiário sem Noção
QUANDO ligo a tevê para assistir aos noticiários sei que vou me contrariar. E ima espécie de masoquismo. O mesmo sucede com os jornais e as redes. Vou dar alguns exemplos do besteirol atual: as repetidas matérias sobre o Príncipe Harry em que ele conta detalhes de suas divergências com a Realeza, que sua mulher foi discriminada, que fumou maconha e tomou cocaína, que brigou com o irmão, que se desligou da monarquia , pasmem, que matou 25 pessoas no Afeganistão. Na verdade, além de meio tantã, esse sujeito quer mesmo é ganhar dinheiro. Vou ser mais franco: acho monarquia algo supérfluo. Rei para mim só Pelé. Outra bobagem desses noticiários é a discussão entre um deputado e uma senadora. Ele chamou a senadora de traíra e ela respondeu chamando-o de bacaninha. O traíra a gente entende logo, mas o bananinha gera ilação, é um covarde ou se refere a algo sexual? Não sei nem quero saber. Esse frisson sobre a eleição na Câmara dos EUA é algo ridículo. Lá o legislativo é diferente di nosso. Há independência.
No mais, me irrita as mesas redondas fazendo conjecturas sobre um governo que ainda está sendo montado. Quanto aos acampamentos na frente dos quartéis, isso é um assunto página virada, melhor noticiar os lixões de verdade. A catinga é menor. William Porto. Inté.