2022

Sempre que um ano acaba, fazemos uma retrospectiva buscando boas lembranças para guardar, mas é quase inevitável fazer comparações e tentar entender aquilo que não foi tão bom.

2022 teria sido de fato só mais um ano ruim ou uma longa partida de xadrez?

Afinal, assim como no xadrez, os movimentos tiveram que ser muito estratégicos e os resultados totalmente imprevisíveis, porque cada jogador ou "candidato" ao título jurava que iria ganhar e a disputa foi acirrada até a decisão final.

Quando pensamos que tivéssemos vencido mais uma partida difícil, não é que o nosso adversário mortal, a Covid-19 encenou uma nova reação e por pouco não tivemos que começar o jogo tudo de novo.

E as surpresas do tabuleiro não pararam, o xadrez também “soltou” algumas, foi quase inacreditável a ousadia dos juízes que decidiram deixar os jogadores ficarem "livres" para voltar a jogar o jogo.

Mas como em toda partida ou batalha sempre há ganhadores e perdedores, também tivemos algumas baixas, primeiro perdemos a "Rainha" Elizabeth, depois perdemos a Torre ou seria a Taça? Bem, o fato é que a Taça foi comemorada numa Torre, que também não é nossa, o Obelisco de 68 metros de altura em Buenos Aires na Argentina.

Mas o fato mais bizarro aconteceu com o Cavalo, uns dizem que ele viajou, outros dizem que ele fugiu para os Estados Unidos revoltado porque alguns peões adversários tomaram o seu posto e começaram a se movimentar em “L”.

Bom, depois de tudo isso, não havia mais nada a fazer ou acontecer, então foi inevitável, o "Rei" morreu, nosso eterno Rei Pelé.

Confesso que prefiro não rotular de um ano ruim, mas sem dúvidas o ano de 2022 ficará em minhas lembranças por muito tempo, tentando entender a situação Russa que tivemos por aqui, que nem o grande enxadrista Garry Kasparov conseguiria decifrar.