HAJA REFLEXÃO

Rio de Janeiro, 2 de Janeiro de 2023.

Fazer parte de outra geração, anterior à atual, será que representa algo? Aí tal análise dependeria de várias fatores. Principalmente no aspecto de seu sentido, que são muitos, variados e diversos. Principalmente no aspecto moral. Porque dentro disso, o mundo, e a vida, sofreram reversos profundos.

Daí viver nos dias atuais é ter a exata consciência de que se vive num ambiente nocivo, desleal, desigual e mais alguns outros. E será que dá a condição àqueles lá dos outros tempos, sentirem-se isentos de culpa de todas as coisas que se estabeleceram então nesses tempos atuais? A reposta é rápida e curta: Não!

E pelo contrário, os sessentões, oitentões e outros mais velhos, possuem total e absoluta responsabilidade sobre o que está aí de forma absurda. Isto porque não repassaram para seus filhos e netos os ensinamentos que receberam de seus pais, que se hoje vivos fossem, seriam pessoas com no mínimo cem anos. E que não permitiram que certas situações indecentes e imorais se instalassem em nossa nação. Até mesmo mundo afora.

Mesmo que se contra argumentem que os tempos são outros e que cada um deles possui suas próprias peculiaridades e características, alguns aspectos da vida humana não podem sofrer mudança tão radical como as que nós sofremos nessas últimas décadas. Quiçá, séculos.

A honra, por exemplo, é intocável. Pois é com ela que uma pessoa mostra sua essência. E se esta sofre mutações, perde toda a sua finalidade. Parece que foi isso que aconteceu desses períodos citados para cá. Muitos dos conceitos de honra que existiu outrora, já não existem mais hoje em dia.

Já foi dissertada em outra assertiva a respeito do exercício de se puxar a brasa para a própria sardinha. Este talvez seja o que mais é executado por esse povo de Pindorama (Brasil). É uma sede de tudo. Menos de legalidade e igualdade entre todos. Daí o resultado que colhemos em nosso cotidiano.

Mas isso é um assunto do qual a maioria nem quer saber. E ainda têm raiva de quem sabe. O desandar coletivo segue em frente. Aonde irá parar é que é interessante saber. Só que ninguém o quer. E vai-se vivendo. Aos trancos e barrancos.

Parece mesmo é que essas novas gerações querem viver no risco. Já faz parte de suas naturezas e até mesmo de suas genéticas. Então, imaginemos como o mundo estará a alguns séculos à frente? Nem é bom imaginar. Ou é?

Se muitos, ou quase todos, temem a morte, não o deveriam. Porque está pode até ser considerada como libertadora dos grilhões dos terrores de nossas vidas. Com ela estaremos livres de todas as pressões as quais estamos aprisionados. Mas frise-se: isto não quer dizer que a antecipemos. Não se muda as regras de um jogo durante seu andamento. É simples assim

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 02/01/2023
Código do texto: T7684896
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