Evolução e Perdão
Um dia ainda quase bebe, iniciei com s lembranças, um quase um estoque de lembranças. Más as lembrança personificavam pra mim, um diário, as vezes comprometedor e por outras um rascunho escrito pelo tempo, por onde não sei como se comunicavam comigo, enquanto coleciona mais e mais lembranças.
Somos três irmãos, no quintal pouco os via, não me sentia só, já que os vias próximos brincando com algumas coisas, como brinquedos inventados, que os distraia.
Para desmistificar sou o filho do meio, o mais velho cuidava do mais novo de, diferença de uns quase 4 anos.
Bom estávamos na década de 60 do século xx que se iniciava no fim, pelo novo milênio que as portas da existência se fazia, lenta más cruelmente modificava as existências com suas novidades políticos sociais, que nós crianças como por premunição, convivíamos com certa desconfiança e euforia..
O meu isolamento natural, já sabendo o mais velho, preferir passar o tempo paternalmente com o mais novo, me proporcionou horizontes distintos, más contestado pelas incertezas, que pouco admitia. É que minhas lembranças eram empíricas, más minhas interpretações nem sempre eram levadas a sério, nem pelos irmãos e nem pelos mais velhos, como pai, mãe, tios e tias.
Um exemplo legal para explicar aqui, deveu-se na visita de um tio, irmão de minha mãe, que tocou a campainha e, por acaso fui atender. Claro não o conheci, ele estava vestido de soldado, e de cara fiquei impressionado com os botões da farda que era estampado ou fundido com o brasão da Republica.
Bom não me recordo de sua estadia, mas ele observando meu fascínio, pela farda e pelas estampas nos botões, levou a farda más deixou alguns botões creio de latão.
Bom, meu pai era construtor civil, e havia construído um excelente lugar para minha mãe, cuidar das roupas, manter os filhos próximos, com facilidade para o banho da tarde, já que havia banheiro com chuveiro elétrico.
Ainda assim continuava só, muitas vezes e por muito mais vezes, não tinha contato com meus irmãos, que brincavam distantes de mim.
Assim por descaso, e por acaso, percebia a Via Anhanguera cheia de caminhões e Jipes verdes oliva, estes tomarem conta da rodovia. por muitos dias, só caminhão arrastando canhões, jipes arrastando canhões e a Via Anhanguera era um palco de estratégia de militares, entre São Paulo Campinas e Itu.
Ainda era 1964, ainda era o resultado de um discurso, que vi só o que foi transmitido, isso intercalado com imagens de, que me lembro de um tal clube de Oficiais.
No natal daquele ano, ganhamos presentes inusitados, revolveres de um péssimo metal, mais parecido com alumínio, e fitas de espoletas. E isso foi bom, pois meus irmãos me incluíram por algum tempo em suas brincadeiras. E foi ótimo prá mim poder interagir de forma ver e ser visto por eles, pelo menos até nossas armas quebrarem.
Conseguimos também por algum motivo sair pelas ruas e chegamos ir em uma grande plantação de eucalipto, em
uma quase montanha, que descambava nas proximidades do Exercito de Obuses, que depois passou ser o 12ª SEGUNDO GRUPO de Artilharia e Comando, no qual fui servir.
Ainda lembrando dá infância naqueles dias, chegamos na hora de fazer a primeira comunhão que para isso teríamos que ir na igreja nos confessar, más neste dia tive uma revelação consistente.
Graças ao padre que nos ouvi-o e usou de uma estratégia pra mim reveladora, após confessarmos o padre resolve me dar incumbência de rezar 30 ave marias e 30 pai nosso. Bom sentei em um banco da igreja de frente com p altar e iniciei minha penitencia. Porém percebia algazarra dos meus irmãos na nave da igreja, e fiquei furioso. Como poderiam brincar daquela forma tão unidos, enquanto eu rezava. Olhando vez por outra para o altar, percebi o padre olhando pra mim, más eu um tanto triste querendo brincar com meus irmãos, felizes em suas brincadeiras.
Então entendi minha punição, o padre me fez ver o quanto eu estava só. E que aquela situação eu vivia, pela sua compreensão sem que eu percebesse, mesmo em casa. Más situação costumeira pra mim, já não me incomodava muito. Porém dentro de mim agradeci o padre por ter presenciado.
Bom crescemos e envelhecemos nos mesmo moldes.
Hoje sou pai de duas meninas, Feliz e sem magoas. Más não sei por que razão preferi registrar uma história ridícula de minha vida.
Fim