Vivido
Ano novo (2023) que chama aqui, primeiros minutos, mistura de sentimentos. O passado ano (2022) fora vulcanização de euforia e sentimentos, as máscaras (literalmente) foram retiradas, pois a pandemia deu uma diminuída. Voltamos a fazer o que fazíamos antes, que é celebrar a cultura.
Ano de divisão, brigas e assassinatos por idólatrar candidatos como deuses e regredir na maturidade, perdendo a sensatez por paixão alicerçada na ilusão. Ano de teste para nosso eu, que o tempo trará as respostas.
Ano de guerra onde vizinhos europeus começaram um confronto em fevereiro, que há muito tempo não víamos e ainda não sabemos como isso vai acabar. Rússia e Ucrânia brigam: um para não deixar o outro existir e outro para continuar existindo.
Ano de festejo aqui na minha cidade completo, sem restrições sanitárias, que saudade. Foi incrível retomar, foi como se fosse a primeira vez, porque quando enxergarmos dessa forma a felicidade é maior.
Ano de copa..."faltava só quadros minutos" foi a frase mais dita pelos brasileiros na amarga eliminação para Croácia. Enfim, fica para próxima. Ano onde a rainha e o rei partiram, a da Inglaterra e o do futebol.
Ano de encontros e desencontros, brigas e contentamento, perfeição e imperfeição. Ano vivido.
00:42 Am 01.01.2023