Fora de hora
A vontade de escrever sempre surge, a verdade é que ela não vai embora. Os temas interessantes estão por aí, enquanto a inspiração vagabundeia pelos recantos do infinito universo. A copa passou, até comprei uma tv para assistir as partidas e vi todas elas. O belo futebol de algumas seleções, com título e tudo, e o frustante resultado da seleção brasileira, não conseguiram ressuscitar o gosto pelo esporte que já tive no passado, e o aparelho de tv vive quase no abandono total. Aquele encanto de futebol mostrado pelo canal 100, quem viu nos cinemas, sabe do que estou falando. Não é saudosismo meu, é o encanto que foi embora junto com os nossos atletas e hoje reina nos palcos distantes, longe da possibilidade de quase cem por cento do nosso povo em assistir os jogos. O esporte mais popular do Brasil, o futebol, vai perdendo a graça. Os meninos brasileiro estão aos poucos trocando os clubes brasileiros pelos estrangeiros, nas preferências como torcedores. Talvez eu devesse escrever sobre política, emoção não iria faltar, mas eu precisaria fazer um acordo com o meu estômago, ele é bem rebelde e por muito pouco se revira do avesso. Vou pensar no caso, pode ser que eu ganhe o Nobel de literatura inútil, os fatos estão tão repisados e esgotados, meus escritos bem fora de hora.