《DO AMOR AO LIXO》

《DO AMOR AO LIXO》

Foi toda a minha culpa!

Uma vastidão de conflitos internos

Que desacreditei do amor

Eu esperava um pouco mais de você?

Assim, desgostei da vida e

"Do-que" você representa ser nela em cenas.

Um tanto que demorei perceber a sua maldade escondida na aparente bondade

que me faz prantear aos murros, a duvidar até da minha inteligência ao cúmulo do suicídio.

Foi minha a culpa esperar o mínimo de empatia no seu coração, a verdade

e a capa que transitivar-se

E quem é você?

Bastava dizer ser um jogo, onde se mata o coração!

Eu perdi sem jogar, ao viver a dama, a peça do seu tabuleiro:

Sabe, toda essa desgraça em mim,

essa tormenta que tornar-me um lixo?

Foi sua a culpa, a apresentar-me a fantasia que os olhos, da minha alma desabrochou como flor!

A acreditar que o inferno era o céu!

Não custava esforçar-lhe para enxergar o quanto era abençoado o que eu lhe dei, e o quanto eu mereci o mesmo amor?

Eu amei a sua parte "homem"

Com inocência, a cada dia desejava-lhe tanto Que o meu pensamento e o corpo não se contentava.

Quando percebi o que você é, lamentei profundamente o meu engano, nesta a sua parte suja, e fria.

Talvez, ainda serei a parte que amará alguém!

Mais, neste dia guardarei o segredo difícil

A decifrar em mim!

Pois, desacredito no amor que dizem poder-me dar.

Morri incompreendida

A alma em penumbra a d'secar-me.

Lei 9.610/98

Autora(Mara Regina Ferreira)

(©️Causa e efeito)

Crônica: Do amor ao lixo

Data: 24/12/2022

Hás: 22:18

País Brasil RJ

Causaeefeito
Enviado por Causaeefeito em 27/12/2022
Reeditado em 30/12/2022
Código do texto: T7681044
Classificação de conteúdo: seguro
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