Um pássaro observador
Lá na copa do pé de Ipês solitário estava observado, certamente com seu olhar crítico não entende o que ocorreu, e está acorrendo.
Como pode o ser humano com tanta capacidade fazer aquilo com a natureza, com esses seus métodos, e a ganância de lucro a qualquer custo, deixa algo neutralizar sua capacidade de realizador no curso da vida, para se tornar um dos vilões destruidor da natureza.
Depois de muita procura achei essa bendita copa, aqui do alto posso ver as capinas quase deserta, com minha limitada visão posso em chegar um mar vermelho de terra descoberta, um sol escaldante, nem as árvores estão mais lá, poucos trabalhadores no campo, local perfeito para extinção das espécies, que antes permitia sonhar, reproduzir, fazer escolhas mais positivas sem medo de um futuro não muito distante.
Como observador não posso vislumbrar boas coisas, tenho medo de imaginar as cenas da retrospectiva, cadê a habilidade que eles tem nos dois hemisférios do cérebro, não deveria todos seus sentidos estarem envolvidos para obterem uma visão de conservação total da mãe natureza.
Esses homens têm que entender que terão um dia que curvar na presença dela, pelo amor ou pela dor ela age, a natureza não pode se defender, mas ela se vinga, porém o pouco que entendo que se nada for feito, essas devastas vai, por fim, nos viventes que nela hospeda, e aos pouco terão dar lugar a morte.
Como gostaria nem que fosse por um dia, entrar no núcleo dos cérebros deles e fazer uma “revolução” nos seus pensamentos, e treiná-los, capacitá-los, para esta situação que estamos vivendo, e mudar seu modo de agir como destruidores da natureza, para uma vida plena e eficácia rumo conservadorismo.
Antes que sol se esconde, devo escolher onde devo repousar, quem sabe amanhã por ser novo dia, os olhos desse homens insensatos por um milagre verá que sem ela não haverá vida e labor, porque tudo se acabou........