DO “13” NÃO SOBROU NEM POR SUPERSTIÇÃO

DO “13” NÃO SOBROU NEM POR SUPERSTIÇÃO

Para alguns, esse era o número da sorte, para outros o número do azar – sorte de quem não acredita, e azar dos que terão que trocar a sua representação supersticiosa. Verdade é, que nem para dar sorte e nem tão pouco para dar azar, nada significa à luz da razão ou do conhecimento, são falsas ideias para serem utilizadas por uma falsa fé, de nada se presta nem para sua lembrança na vida política. Depois de tantas mentiras e falácias, pode até ter sido transformado em símbolo de engodo, e quando alguém suspeitar de meias verdades, bastará colocar “13”, já terá dado o verdadeiro sentido. Diz-se que, no tarô é o número da morte; outro por dizer, refere-se ao capítulo treze do livro de Apocalipse no que se refere ao anticristo e a besta. Pode surgir qualquer outro tipo de conceituação, mas, para a lembrança trágica do povo brasileiro, será lembrado com amargor e muita tristeza – fará lembrar dos anos em que o Brasil foi saqueado, e mais ainda, dos anos de uma ditadura branca em que os poderes constituídos perderam as suas identidades, usurpando direitos, rasgando a Constituição. Assim, do “13” não sobrou nem por superstição, contudo, se alguém quiser guardar para si como talismã, pode levar; se ainda quiser adotar o significado do tarô, lembra das mortes acontecidas nos anos da sistematização da esquerda no Brasil. Quando não, poderá ser aplicado como ilustração no que se refere o texto bíblico, podendo ser dado a todos aqueles que trabalharam para destruir a democracia no país – os anticristos e as bestas, diga-se de passagem, daqueles que prevaleceram dos banhos de pipoca, e outros demônios confessados, do “13” não sobrou nem por superstição. Considerando que dentro de nossa cultura cristã, fora do conceito bíblico, superstição é tudo que se trata de uma crendice, ou o que se diz de qualquer prática irracional ou sobrenatural. Alguém já teria dito: “a minha fé tem razão”, ou seja, quando aquilo que é experiencial alcança relevo quanto à razão de ser, ou, resposta. A Bíblia no livro de Hebreus cap.11, v-1, diz acerca da fé: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem.” A fé confere a realidade e comprova coisas que não foram vislumbradas, tratando-as como se já fossem objetos visíveis, e não apenas esperados. Logo, diferente de superstição – pé de coelho não diz nada; ferradura pendurada atrás da porta, também não diz nada; sal grosso não tira mal olhado; gato preto pelo caminho não é sinal de azar, e vai por aí à fora. Assim, o número treze é apenas antecedente de quatorze e posterior ao doze. Deste modo, se alguma coisa ainda restava da ignorância de tantos quanto à sua falsa fé e, que tenha sido depositado no “13”, do “13” não sobrou nem por superstição, nem sombra do que ele significou para a política de esquerda no Brasil. Será apenas uma lembrança amarga dos anos em que os brasileiros penaram. Melhor ser esquecido, e por misericórdia, trabalhar para esclarecer que a fé pode bem conduzir o homem, a partir do momento em que ele se humilha perante aquele que a deu a todo ser humano. O poder do mal pode até subsistir por algum tempo, todavia, cairá sempre, pois que o bem sempre vence. Por isso, do “13” não sobrou nem por superstição.