Nunca é um "Adeus"!
Ainda guardo o saco do doce que me entregou, ainda me lembro do primeiro sorriso que me deu...
E durante a noite, permito que as lembranças mais felizes ao seu lado sejam vividas novamente no silêncio do meu quarto.
Sabe, não é a mesma coisa sem você, talvez nunca seja.
Precisei te deixar ir para perceber o quão necessária a sua presença era.
Juro que sei o quão egoísta esse pensamento soa, mas não consigo, nem quero evita-ló.
Às vezes, observo os lugares que já te pertenceram e só o que sinto é saudade das coisas que já vivemos, porque de alguma forma você os marcou como seu.
Então, quando inevitavelmente tenho que caminhar entre eles agora, as memórias machucam mais do que quero admitir.
Ainda me pergunto: "Como essa amizade se desenvolveu tanto?"
Talvez nunca tenhamos tais respostas, mas posso garantir que foi um experiência indescritível.
Eu só me rendi a isso...
As suas piadas duvidosas, gargalhadas fora de hora, os míseros minutos que compartilhamos juntas e toda a bagunça que vinha inclusa.
Nada disso era perfeito, mas era nosso!
Confortável e acolhedor, igualzinho a colinho de vó.
E mesmo com palavras extravagantes regadas á pitadas de detalhismo, textos enormes que dão para escrever um livro ou algo mais singelo como um: "Eu te amo" ou "Eu te valorizo"
Nem mesmo os meus poemas mais bonitos são capazes de explicar tudo o que sinto, o quão importante você é, não dá para ser escrito.
Somente sentido.
Pode me chamar de "exagerada", "dramática", "louca"...
Eu realmente não ligo, desde que no final você saiba.
Tudo que mostro é apenas um pingo comparado ao que sinto.
(Espero que se um dia nos reencontramos, você ainda seja a mesma garota.
Independentemente das novas experiências, amigos, e tudo mais que você venha a conquistar.
Espero que depois de tudo, ainda mantenha a sua essência viva e preservada em um potinho bem guardado).