Nas Garras do Tempo
“Naquele dia nem imaginava que tudo iria iniciar, final de expediente jovem ainda planejava curtir o final de semana que se aproximava. Num relance avista aquela garota vestindo uma saia colegial azul, blusa branca, sapato com meias preta, cabelos longos amarrado, sorria olhando vendo o movimento que estava fazendo na luta de empilhar as última madeiras serradas que tinha chegado na firma de seu pai. Pronto mesmo depois sabe que a contra gosto de sua família iriam ficar juntos”.
Um breve prefácio de um grande amor iria brotar, dar flores, desabrochar e depois partir.
Hoje olhando a aliança já fina, gasta pelo tempo relembra o início, meio, e o epilogo que não chegou ainda no seu final, começa chorar baixinho para ninguém vê.
Não sabiam deste pedaço final , sem a presença dela a travessia fica mais difícil, sofrida, dolorosa, quando o pensamento volta nos anos dourados, na plenitude dos sonhos prestes realizar-se, tem impressão que os devaneios daquela época era tão real que sua imaginação da um voo rasante e por alguns minutos volta a viver em um tempo que já morreu a muito. Mas quando se veja sentado nesta amiga indesejada cadeira, onde as pernas teima não obedecer os comandos de seu corpo, percebe que o destino cravou suas garras, levando-o por caminhos que só tem ida igualzinho da sua cara metade , a solidão se faz presente constante, sabe que precisa aceitar calado, afinal a fila anda, e os mais novo precisam viver , roga a Deus que tenha piedade desde coitado.