POR QUE OCULTAR?
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Tem sábios para todos os gostos e ideologias.
Isso é fato!
Isso é detectável pela simples leitura literal do texto bíblico, sem conhecer o significado das palavras nas culturas gregas, romanas, latinas, etc.
Cada tradução da Bíblia Sagrada é um samba do crioulo doido...
A interpretação do texto bíblico é uma tarefa difícil, nunca foi fácil para quem tem leitura de muro baixo.
Em lendo Mateus, capitulo 19, versículo 24, fala sobre o fato de que é mais fácil o camelo passar no buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino do céu.
Diante de tal afirmação, literalmente não pode ser interpretado como vivem os sábios de plantão das religiosidades, uma vez que existe de fato de direito a explicação do fato ali narrado, não se trata de um animal grandioso como o camelo (esse camelo do texto bíblico não é o camelo animal) ter que passar no buraco de uma agulha (essa agulha da Bíblia Sagrada não é a agulha de costurar, por exemplo), um objeto tão mínimo materialmente falando.
Assim sendo, todos os credos se valem em seus sermões e pregações desta parábola, literalmente falando, sem explicar o fato de que cada cidade daquele tempo tinha um murro e portão único, quem não chegasse com as ovelhas, etc., ficam fora do muro e corriam o risco de serem assaltados, mortos, etc.
Então é daí que vem o significado, segundo a cultura daquele povo sobre o termo camelo e agulha.
Em síntese, é impossível: ontem, hoje e sempre, a humanidade ver um camelo e ou qualquer animal quadrúpede, por exemplo, como interpretam e pregam os oráculos dos templos e suas religiosidades de plantão no fundo e ou buraco de uma agulha, por falta de conhecimento da cultura e do tempo em que o texto sagrado foi historicamente escrito. Por que ocultar a verdade? Tirar um til e ou uma vírgula do texto sagrado não é arrancar a árvore da vida da Terra Santa de quem deixa de falar a verdade e profere mentira, portanto, se trata de pecado deixar de falar a verdade, explicando e pregando para seus seguidores o que não existe, salvo melhor juízo.