Contos de Periferia os sociopatas
Naquela época era a mesma fofoca e criação de boatos de vila de quinta categoria,a diferença era que eu era jovem,e não sabia como lidar com a situação,eles tinham os familiares por perto,a eles era fácil fazer baderna,tinham comida na mesa na hora,roupinha lavada,garantia,só apareciam no meu barraco pra ter um lugar de "beber", e bagunçar,não acompanhavam meu dia a dia de trabalho,como todo viciado,alegavam que eu saia a caminhar à toa,que não trabalharia,esse é um dos lados ruins de vc receber baderneiros em casa,quando está no local,eles imaginam que vc só fica em casa vadiando.
Ao vc sair abrem a casa pra fazer o que quiserem.
Fazerem uso do local .
Ao se impedir ajuntamento , destroem a sua " Vida".Ao retornar de um dia de trabalho,a casa inexistia no terreno.E a turma roda silenciou sobre o assunto.Nesses locais,inexistem amigos.
Narração 2:
Existia também,o fator aparências,quando ele saía,o barraco parecia um antro de encontros para," se entorpecer,"beber",como ele era o que mais se arrumava socialmente,não raro agentes de segurança o abordavam,ou levavam à alguma,"delegacia",aquilo que ocorria em seu barraco,enquanto ele estava distante,ele próprio desconhecia,mas esses,ajuntamentos,faziam imaginarem que,logo ele seria um,"líder",da galera de bagunças,o que,logicamente não era verdade.
Pode - se dizer , que várias vezes quem acabava numa delegacia era ele,"em lugar",dos baderneiros.
Aquilo tudo gerava desconfiança quanto a ele.
E só após anos afastado do local,ele notou o que gerava aqueles ocorridos desagradáveis em seus dias.
Narração 3:
Houve também o mesmo ocorrido do barraco "destruido" com "P",outro jovem na época que morava ali.As decisões eram arbitrárias aos Direitos pessoais,fizeram o costumeiro e tradicional "coquetel" de entorpecentes dado num alimento e bebida.Ele delirava mas conseguia saber o que estava ocorrendo,imaginando que ele estaria "fora de consciência",o enxotaram dali.
E a turma toda,sempre achava que tinha a razão em seus desvirtuados depoimentos dos ocorridos.Se eles lêssem essas narrativas,mesmo assim,não se identificariam com tais atitudes caliordas.Somente entre eles,poucos,eram amigos uns dos outros.Usavam as pessoas fingindo amizade.Psicopatas natos,apenas entreolhavam-se e colocavam algum plano em ação,de forma dissimulada,e tinham orgulho dessa frequência entre eles.Tratava-se de um autêntico transtorno sociopata com os de fora da pequena turma.