L a p i n h a

DEIXO de comentar a novela da transição e a escalada da Seleção na Copa do Qatar, prefiro lembrar que estamos em dezembro, nos aproximando do Natal, a festa de comemoração do Nascimento de Jesus, O Rei dos Reis, O Filho de Deus. Neste mês, até as pessoas mais raivosas e truculentas reduzem seus ímpetos e surtos de violência. O Natal suaviza as pessoas, há uma trégua das raivas e rancores, um tempo nas provocações.

Sei que o comércio e a indústria se aproveitam do sentimento natalino para aumentar seus lucros. É um fato. Também não gosto do Papai Noel viking, afinal Jesus não era louro. Nem privilegiava só os meninos brancos.

Neste mês há um costume que me fascina, o Presépio que aqui no Nordeste chamamos de Lapinha. Detalhe: este ano comemoramos 800 anos da criação do Presépio, uma ideia de São Francisco de Assis, o santo mais popular do mundo. O atual papa tbém chamado Francisco sempre insiste na continuação do costume de montar os presépios.

Numa admirei os presépios da moda, alguns até com efeitos especiais. Para mim a Lapinha tem que ser artesanal, simples, humilde. Assim ela lembra de verdade a humilde manjedoura onde Jesus Cristo nasceu. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 06/12/2022
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