No balanço da cadeira
Procurei ser fiel sentei na varada fiz de conta que estava lendo na cadeira de balanço que um dia foi de minha avó. Perguntei que se passava. Notei que recordaria os bons tempos de criança, antecipei dizendo: “Bem ali meu velho pai arriava o Manga Larga, eu de lado esperando um chamado seu que era uma ordem, para cavalgar na garupa na colônia, todo garboso nem olhava para meus coleguinhas que se agrupavam na soleira de suas casas. Senti que a nostalgia estava virando uma bola de neve, e logo os olhos começaram umedecerem rolaria rios de lágrimas, então suspirei fundo e disse em vós alta: Sabe, o que passou não volta mais mesmo, soltei as rédeas e deixei o cavalo ir para o pasto, o pobre...... Sem perceber solto uma gargalhada, e com sorriso triste, aliso meu bigode e sinto vontade de deixa quieto a infância, elas moram nos sonhos da noite..... Vi que não era bom remexer nesse baú, assim, de dia! Procurei ficar mais em silêncio, muito tempo, ou vindo o barulho do vento agitando as folhas das acácias, e as cantigas dos pássaros. Bem distante podia também ver e ouvir os peões na lida atiçando os cachorros nas reis teimosas, e percebi que o tempo é impassível e passa...