Analogia da vida x Final de feira

A espera do feirante para desarmar as barracas, a vinda de alguém querendo a sobra, como fazem os querem pagar pouco pelo resto nas barracas, ou mesmo nada, pelo que ameaça estragar.

Nessa altura do campeonato, reage os que pensam no “descarte” tem guardado no arquivo interno algo raríssimo chamado experiência de anos vividos. Nesta “gaveta” os atalhos repousam, elucidando as decisões a tomarem com margens quase zero de erros, um retorno imediato ao aprendizado e uma qualidade de vida de uma sociedade moderna carente de sabedoria.

Felizes e pujantes são as culturas que adotam estas posturas. Assim como o não aproveitamento das sobras de legumes no final da feira, jamais se deve “desprezar”, o tesouro escondido e revestido debaixo daquela epiderme escura e enrugadas, os passos lentos e os cabelos raros e brancos, faz parte desse conjunto arquitetado pelo Criador.

Finda a feira, esvazia a rua, chega o caminhão da limpeza e os funcionários da prefeitura limpa o lugar, mas este descansa seu corpo, dever cumprido e sabe que não foi em vão sua estadia, afinal a vida continua o “bastão” foi transferido com sucesso.