Como esta mudada
“Mesma praça mesmos lugar, ares diferentes......” Foi assim o que avistou, na calçada o corre – corre dos personagens que davam impressão de ser um ser invisível, era mais um estranho naquele lugar. Olha o prédio hoje abandonado, no seu tempo de estudante funcionava famosa biblioteca municipal, anexo a casa de cultura. Com muita dor, compaixão, uma mistura de saudade buscava entender as transformações de um belo projeto arquitetado, e agora um abandono total, no meio do matagal a placa mostrava a maquete de moderno prédio, prometia em breve atender os anseios até certo ponto voraz de uma sociedade emergente, porém a data de entrega quase apagada completaria o quinto aniversário no próximo mês.
Senta no banco de pedra empoeirado , poeira afinal quase não é requisitado para seu devido fim. Olha as velhas árvores ao redor, elas estão resistindo, mas deixa transparecerem a preocupação de serem em breve objeto descartáveis, sedento o lugar para outros fins.
Vendo esse cenário relembra alguns momentos, um deles formatado e arquivado na sua memória, já que o local foi modificado pela ação que parecia rochas metamórficas de um tempo que não volta mais.
Na breve visita e a volta no passado fez respira fundo, saiu de vagar pensando na frase dita pelo cientista francês Antoine Lavoisier (1743-1794) . “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Somos seres complexos, sem dúvida! E durante nossa jornada, desenvolvemos várias vivências, exercendo múltiplas funções, algumas com excelência, outras nem tanto. E assim, vamos construindo nosso storytelling.