CONSELHO

Francisco de Paula Melo Aguiar

Tem um ditado popular que diz que se conselho fosse bom não se dava.

Assim é bom deixar que cada pessoa resolva seus problemas do seu jeito, isso mesmo, porque se não der certo, não tem a quem atribuir o erro.

É fato de que quando alguém "empanca", deixa de recorrer aos próprios recursos, saberes e conhecimentos, permanecendo assim, impedido de encontrar uma solução plausível, porque entrou sem querer em um "beco" sem saída. Isso acontece em todos os momentos pessoais da visão humana, com raríssima exceção.

Ressalte-se de que tem pessoa que diz que o quer é não são ser "piolho" que anda pela cabeça dos outros, portanto , não tem a frieza pura e simples, embora sem compromisso, de pelo menos ouvir os conselhos, embora gratuitos, dos amigos, dos livros, dos pais, dos professores, das religiosidades, das legislações e de tantos outros meios que venham de onde vierem, porque todos são válidos e "bons" e ou "maus" para quem não sabe como solucionar seus próprios problemas: familiares, profissionais, políticos, educacionais, vícios, dívidas, drogas, religiosos, sonhos, protagonismos, etc.

Dar conselho é parecido em se intrometer na vida, trilha, caminho, estrada e ou sonhos alheios...

Enfim, cada pessoa se conhece mais do que ninguém, porque tem dentro de si as ferramentas, os recursos, as "tecnologias" emocionais e intelectuais e ou não, obtidas em filmes , leituras diversas, contatos, diálogos, experiências, vivências, depoimentos e conversas.