Refletindo o DESAPEGO

Olhemos bem para a linha do horizonte! Olhemos para o mundo em nossa volta! Olhemos os lírios do campo! Olhemos a passarada ao amanhecer e no decorrer do dia! Olhemos os semelhantes que sofrem no dia a dia, à procura de um abrigo, de um lugar ao Sol! Olhemos para nós mesmos!

Em cada amanhecer, nada nos falta para a sobrevivência neste planeta. O Sol brilha pra todos nós em todos os dias. Mesmo estando o tempo nublado, ainda assim o Sol continua brilhando para aqueles que desenvolveram a habilidade de enxergar mais além das nuvens.

A providência divina não nos deixa nada faltar. Aos pássaros, não faltam o necessário para sobreviver e voar e revoar. Aos lírios do campo, nunca falta a realeza da beleza de suas vestes. Assim, é para toda a criação divina.

Diante do exposto acima, fica uma indagação que muito incomoda: por qual motivo, nós seres humanos, ainda estamos tão preocupados pelo que nos pode faltar no amanhã? Por que tanto nos apegamos às coisas materiais e às paixões de uma existência física? Por que nos apegamos tanto ao dinheiro, a um animal de estimação, às pessoas das quais dependemos emocionalmente? Por que nos apegamos tanto às questões de estatura e posição social? Por que nos apegamos ao que nos faz infelizes e desprezamos o que nos torna felizes?

Sim! Precisamos, para sermos felizes, cuidar de nós mesmos, do próximo, das coisas patrimoniais, dos animais etc e tal..., mas com desapego. Apenas com a consciência de que cuidamos, sem nada em troca; e isso já basta!

Portanto, tentemos desapegar-nos das coisas, das pessoas, de nós mesmos!

Usemos as coisas; amemos as pessoas e a nós mesmos, desapegando-nos!

Tentemos conviver com o necessário e liberemos, a título de exemplo, os nossos respectivos guarda-roupas!

Eliminemos os excessos e coloquemo-nos a serviço da caridade...

Assim, nós nos descobriremos e veremos a essência da vida!

Yé Gonçalves
Enviado por Yé Gonçalves em 26/11/2022
Reeditado em 26/05/2024
Código do texto: T7658723
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