Depois de muito tempo

Tudo estava diferentes, em pé põe as mãos na cintura e percebe um corre-corre, uma padronização das pessoas por ser final do dia, as pessoas apressadas para chegarem em suas casa depois de uma cansativa e estressante horas de trabalho. Pensa: É incrível o que o mundo pode fazer com a gente com os passar dos anos.

O tempo não para mesmo! Nesse período os dias, os meses, os anos nos arrasta para esta máquina de modificar, onde uma boa transformação física que causaria grande inveja a qualquer cirurgião plástico, onde se sabe quem és graças ao documento, e as lembranças.....

Mas sufoca seu peito navegar em mares de violência como estão hoje os oceanos da vida. Aquele arbusto não passava de uma muda raquítica; o banco hoje que está na sombra do pé de manga não existia, mas era point dos casais de namorados que gostavam de ficar no escurinho. Até os pássaros são agitados. Na década de 50 o Brasil era mais rural do que urbano.

Tem saudade daquele tempo quando podia andar descalço sob a chuva e brincar de escorregar no barro.

Mas hoje (ela) com sua cintura longe da recomendação do Ministério da Saúde, dona Rose, a prenda mais disputada, com aquelas tranças que iam até a cintura, mesmo sem pintura ainda com cabelos úmidos pois tinha tomado banho a pouco, seu cheiro e frescor o fazia mais bonita ainda. Nem imagina que estou pensando nela. Mas essa lacuna jamais vai apagar seus sentimentos motivar dos dias presentes. Posso ver ela mesmo no caixão cheio de cravos e camélias, mesmo mostrava uma serenidade, uma paz que se misturava com a tristeza do momento e a saudade da sua cara metade!!!!

Olha vê o jardim todo florido, os pés de roseiral com muitos botões, mas algumas pétalas desabrocha e deixa exalar um perfume que transporta-o para dias dourados da sua juventude.

Nem percebeu estava amanhecendo, enxuga os olhos, arruma o chapéu, vai na direção da padaria que na época não existia.

Jova
Enviado por Jova em 25/11/2022
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