Xeque-Mate

UMA das minhas frustrações (são tantas…) é não ter aprendido a jogar xadrez. Tentei mas não consegui. Mas uma expressão referente a esse jogo sempre uso quando me deparo com um ato ou ação que desarma e deixa um adversário sem saída: a expressão “Xeque-Mate”.

Ontem pensei nessa expressão quando tomei conhecimento de um ato do ministro Alexandre de Morais, presidente do TSE. Quando recebeu a ação proposta pelo presidente do partido do governo, Valdemar Costa Neto, questionando o resultado do segundo turno das eleições, argumentando que milhares de urnas estavam suscetíveis de erros e, portanto, se fossem descartadas dariam vitória a Bolsonaro, o ministro, na hora que nem caldo de cana, deu 24 horas para que o autor da ação enviasse os dados do questionamento sobre as eleições do primeiro turno. Sim, porque se estão desconfiando dessas urnas no segundo turno por que não estender a desconfiança ao primeiro turno? Foi um xeque-Mate. Uma reação lógica. A ação golpista virou apenas uma molecagem. Inté.