ALTERNATIVA ÚNICA: CHUTAR O PAU DA BARRACA
Quarta-feira, 23 de Novembro de 2022
O fato mais natural aconteceu. Após perder essa última eleição em que concorreu, o Presidente Bolsonaro entrou em parafuso. Ou seja, descontrolou-se. Mesmo que não tenha agido de modo agressivo, provocador ou contundente, como seria de esperar numa situação dessa. E iniciou um retiro completo para colocar suas emoções e entendimentos em ordem. E logo surgiram várias ou muitas versões nessa situação.
Não é necessário ser especialista em coisa alguma, para traçar certos entendimentos sobre tudo isso. Apenas deve-se colocar em ordem uma certa lógica, o que permitirá a qualquer um desenhar o futuro do país, doravante.
Ao Presidente Bolsonaro não restará nenhuma outra alternativa a não ser chutar forte e violentamente o pau da barraca. Porque de tudo o que se viu, ouviu, leu e viveu, não necessariamente nessa ordem, sobre as ocorrências que envolveram sua gestão presidencial, principalmente neste último episódio da eleição que participou e perdeu, as sujeiras foram profundas e absolutas.
E desde o início de seu governo ele foi praticamente defenestrado de seu poder, por manobras suspeitas de quase todos os ministros do Supremo Tribunal Federal, STF. E o episódio envolvendo a pandemia e sua consequente quarentena, onde lhe foi retirada toda a competência de administrá-la e saná-la, transferindo para os governadores e prefeitos do país tais poderes, já nessa ocasião, ele deveria confrontar-se com aquela gente. Fazendo valer sua posição e comando presidencial do país.
Também o episódio envolvendo o cancelamento da nomeação de um diretor da Polícia Federal. que é uma atribuição presidencial garantida pela própria Constituição Federal, já seriam ambas situações suficientes para um confronto entre esses dois Poderes Republicanos.
Infelizmente, nessas duas situações, o Presidente não se impôs como seria natural. E de lá para cá, não se sabe nem de onde um dos ministros daquela casa, arvorou-se em tomar a frente de muitas decisões que sequer lhes seriam de competência. Isso apontador por pessoas versadas nesses assuntos, que externaram suas posições a respeito.
Assim, de um dos ministros do STF, os outros foram tomando gosto por tais desrespeitos ao Presidente e seguiram seus passos, afrontando as premissas constitucionais no país. E a cada dia isso vai aumentando, a ponto deles, agora, se considerarem os executores da gestão pública nacional. E andam avançando assustadoramente sobre a própria cidadania brasileira, prendendo, processando e prejudicando pessoas que são, reconhecidamente, do bem, e não bandidos, como muitos os que estão sendo protegidos por eles.
A situação é muito mais grave do que possa imaginar a nossa vã filosofia. Os desmandos e as ações oportunistas vão aumentando a cada dia que passa. Desde tratamentos vips que aquela gente usa a seus favores, bem como acusações falsas e inventadas de vários teores. Vão se instalando num pretenso Reino Protegido. E o custo disso é assustador e absurdo. E tudo é jogado nas costas do povão.
Mas a coisa não fica só nisso. O Poder Legislativo, que através do Senado Federal, deveria impor limites nessas ações do STF, se esconde e foge das suas responsabilidades, permitindo que tudo se agrave muito mais; E este Poder, que também vive como verdadeiro marajá, usufrui de situações que quase se igualam às dos ministros do STF. Não atentam para o que define a Constituição, que os classifica servidores públicos da população brasileira.
Sendo assim, ao Presidente Bolsonaro não restará nenhuma outra alternativa em impor-se contra essa turma toda. Para isso terá que contar com a ajuda e apoio das Forças Armadas. E tudo deverá ser feito de uma forma só. Derrubar toda essa gente, bem como reestruturar o país como se fosse do zero. Acabando com todas as anomalias criadas até aqui, bem como colocando essa gente no devido lugar.
Claro que isso não se conseguirá resolver através de diálogo, mas de ações pesadas, e até dolorosas. Mas quem não deve, não pode temer coisa alguma. E só quem for apaniguado daquela gente é que manifestará oposição e contrariedade com essas necessárias medidas, para reorganizar o país e colocar tudo no seu devido lugar.