ANDAMOS, ANDAMOS, E NÃO PROGREDIMOS. POR QUÊ?

Somos filhos do bem ou do mal?

Somos filhos do mal que marcou o fratricídio no vestíbulo da caminhada humana. E da escolha da violação no Jardin do Éden, na árvore do bem e do mal.

Caim matou Abel por esse capital pecado raiz de tantos outros. E a adesão ao mal pela escolha se fez protagonizar, romanceada ou não as sagradas escrituras.

Desse marco iniciou-se a mortandade da virtude que substituiu a inocência com o surgimento das normas.

A inveja e a violação pela escolha têm como estrutura o desvio com consequente usurpação.

Usurpar, almejar ser e ter o que o outro tem e não lhe é dado nem devido possuir, em princípio. De forma criminosa ou simplesmente anímica.

Necrosa a intenção, materializa violações, mas se expande.

Vilania e baixeza ocultas em invejosos não subsistem para quem sabe ler almas, mesmo tentando não serem vistas, mas restam visíveis. Na inveja sofrem os invejosos as próprias penas de seus rasteiros movimentos. Têm como resultado o mal, desfiguram bens, ainda que imateriais, como a dignidade em seus reflexos.

É como se alimentar. O alimento comum frequenta o prato das necessidades, o do invejoso os sucessos dos outros. Não há pior alimento do que aquele que escurece a alma e torna a vida sombria; a inveja.

São mínimas ou extravagantes as necessidades. A menor é aquela que sacia a fome biológica, a maior o acúmulo indevido. É assim a escolha pelo mal, tão disseminado na política profissional. A escolha pelo mal acumula o indevido e estigmatizante. como a inveja o rastro de ser negativo.

Reter e sintonizar a vontade com o absolutamente desnecessário, mal que desgraça , angustia e desgasta os necessitados.

Retirar o necessário de quem necessita o mínimo é fato social contundente e notório.

Se faz pela usurpação, filha do mal, como o muito de poucos que sempre foi na história o nada de muitos.

Há uma ordem natural de destinação. Ao invejoso a ordem natural de direitos instalada incomoda. Muitas voltas são dadas e estamos sempre no mesmo lugar que a inveja preside com todo seu séquito de baixeza, e a escolha da usurpação desmonta o mínimo de dignidade devida ao homem.

Ouçam-se os historiadores, e notem-se dramas que a inveja trouxe como rol de muitos pecados, verifiquem-se os movimentos de liberdade, lá estará a necessidade e a matriz da política profissional dificultando a provisão da necessidade.

Temos assim o alimento comum da necessidade humana, legitima e a ilegítima necessidade do mal que retém por usurpação, esta empunhando a força como histórico, não só armada, mas de segregação da vontade, capciosamente, em urdiduras conhecidas dos mais aparelhados em retirar o que seria direito natural.

Ideias são fictas, necessidade é realidade. A história tem ensinado que harmonia não está em subtrair liberdades a qualquer preço por vilania ou qualquer meio, nem a necessidade pode ser mecânica de envolvimento pessoal ou político da vontade de quem necessita e é enganado.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 23/11/2022
Reeditado em 23/11/2022
Código do texto: T7656002
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