Marginais no poder
Ser cidadão é ter consciência de direitos e deveres.
Um cidadão autentico não prega e não concorda com violação de direitos.
Os direitos são atributos dos indivíduos e no seu conjunto um valor da Sociedade democrática.
Não existe direito coletivo. Essa aberração foi inventada por seres mal intencionados que querem ditadura disfarçada de “democracia”.
Quando governantes dizem que querem desarmar a população, fechar clubes de tiro e até confiscar armas, em nome de um”direito coletivo” inexistente, eles se “esquecem” que estão tratando com cidadãos e não com uma ralé qualquer, por mais que se diga o contrário.
Para se adquirir uma arma de fogo são necessários os seguintes documentos:
- original e cópia ou cópia autenticada de documento de identidade e CPF;
- certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;
- original e cópia ou cópia autenticada documento comprobatório de ocupação lícita, com data de emissão de até 60 (sessenta) dias;
- original e cópia ou cópia autenticada de documento comprobatório de residência fixa em nome do interessado com data de emissão de até 60 (sessenta) dias ou, caso o comprovante esteja em nome de terceiro, deverá também ser apresentada declaração de que o interessado reside no endereço informado, firmada pelo terceiro e acompanhada de cópia de seu documento de identidade;
- laudo de aptidão psicológica emitido por profissional credenciado pela Polícia Federal, emitido com prazo não superior a um ano, contado da data da avaliação;
- comprovante que ateste a capacidade técnica para manuseio de arma de fogo de calibre igual ou superior ao que se pretende adquirir, emitido por profissional credenciado pela Polícia Federal, com prazo não superior a um ano, contado da data da avaliação.
Os candidatos a adquirir uma arma de fogo têm que comprovar uma lisura que a maior parte do políticos não têm.
Isso é um fato, por mais que tente em dar um caráter de marginais a esses cidadãos.
O empenho de alguns governantes em dificultar a aquisição de armas de fogo por cidadãos é diretamente proporcional a falta de empenho desses mesmos governantes em dificultar a sua aquisição pelos criminosos.
Não é raro vermos vídeos de criminosos em festas e manifestações onde eles disparam rajadas de fuzis, aparentemente sem se preocupar com o custo dos cartuchos.
Por outro lado, em alguns estados brasileiros os policias passam o ano todo sem disparar suas armas de serviço em treinamentos, os quais deveriam ser semanais, por contenção de despesas com munições.
Quando se anuncia a intenção de desarmar a Polícia, na realidade essa providência já existe em parte, porque muitos policiais nem sabem se a arma que carregam funciona.
Temos que perguntar: a quem interessa essas providências se, obviamente, elas não interessam aos cidadãos que sabem de seus direitos que permitem comprá-las e nem aos cidadãos que reconhecem esses direitos mas não tem interesse nelas?
A resposta óbvia é que essas medidas são de interesse dos criminosos que estão no poder e dos que estão nas ruas.