Cotidiano.

Mais um dia chegando ao final, deste tumultuado mês de novembro. Chego cansada da rua, pés doloridos, precisando relaxar. Preparo uma bacia com sal grosso, alecrim, gotas de lavanda e água morna. Conselho de minha mãe que há sete anos nos deixou. Coloco sob a escrivaninha onde está o notebook e coloco os pés dentro. Navego pelas páginas do Recanto à busca de textos de Poetas em destaque, com temas que quero ver neste momento.

Leio, reflito e comento alguns. Tento compor alguma coisa, mas a inspiração não chega, para os estilos poéticos que eu gostaria de construir. Então, comecei a digitar esta crônica, com a realidade do momento. A luzinha do computador começou a piscar , sinal de recarregar a bateria. Pronto, tenho que tirar os pés do preparo relaxante, para buscar o carregador. Foi gostoso este escalda pés ( morno) . Retirou o cansaço , desinchou meus pés e trouxe novas energias e relaxamento.

Este mês em curso não foi muito fácil. Passei por gripes e complicações, desde o inicio. Fiquei hospitalizada. Medicamentos que me trouxeram efeitos colaterais. Para variar, travou minha coluna lombar. Com isso, médicos, exames, preocupações para os familiares, desânimo , desestabilização nas atividades costumeiras. Foram dias difíceis, em que nunca esqueci da oração. Como sempre faço, mas agora, com mais devoção. Senti muito medo, com tantas doenças , tantas mortes. Tentando agora sair da inatividade com Pilates e fisioterapia. Como gosto muito de relaxar à tarde, neste período aproveitei. Mas dormir demais não faz bem, nos enfraquece.

O clima do Rio Grande do Sul não me faz mais bem ( passei a pandemia toda na praia). Mas, nasci, estudei, fiz minha profissão aqui no norte do RS. Este ano minha imunidade baixou, por incrível que pareça, foi após as vacinas. Não aceitação por parte do meu organismo? Ou, o temor que muitos tem da vacinação e seus efeitos colaterais. Coincidência ou não, ficou a dúvida. Nestes episódios minha pressão baixou muito e os batimentos cardíacos passaram de cem. Tonturas e mal estar, me levaram a buscar recursos médicos especializados. Enfim, passou, como tudo passa. Que não ocorra agora, outro surto de Covid, outra variante. A imprensa divulgando vários casos. Que Deus nos proteja deste vírus letal. Acometendo pessoas vacinadas. Que não retorne o período de isolamento social que deixou muitas sequelas emocionais. A vida não é mais a mesma de antes da pandemia. Caros leitores, desculpem a extensão do texto, estava com vontade de escrever mesmo.

(£umah)