T r a s i ç ã o
COMO prevê a lei, a transição é um processo obrigatório na alternância do poder executivo. O governo que vai assumir precisa tomar conhecimento de como está a máquina pública. Nada mais natural. Detalhe: esse processo de transição deve ocorrer de maneira pacífica e sem problemas de quaisquer espécies.
No entanto, nem sempre isso ocorre, por exemplo: o ainda presidente sequer ligou para o eleito reconhecendo a vitória dele. Nem se manifestou sobre a transição. Ela está sendo tocada pelo chefe da casa civil. Por outro lado, posso até estar errado, a equipe encarregada do processo de transição por parte do futuro governo, comandada pelo experiente e competente vice eleito, Alckmin, está ao meu ver, errada num ponto: nu número excessivo de membros da equipe. Para que tanta gente? Não é audiência pública e nem plenária. Diz um ditado chinês que muitos cozinheiros estragam a sopa. Transição não é debate de programa de governo. Nem comício. É um processo para se tomar o pulso da máquina pública,
Tudo bem, eu sei que até agora apenas cerca de vinte cargos são remunerados, o restante são voluntários. Mas o número é excessivo.
Estou dizendo isso porque mesmo sendo de esquerda não abri mão de dizer o que penso. É preciso não perder o senso crítico jamais. Inté.