A MÍDIA
Francisco de Paula Melo Aguiar
A mídia não ensina de que não se deve estudar para fazer a prova de qualquer disciplina, inclusive para quem vai enfrentar o ENEM, concurso para ingressar no serviço público, salvo se você pretender apenas querer “acabar” com sua vida desempregado, recebendo auxílio Brasil, bolsa família, auxílio e ajuda do poder público para garantir a mínima refeição diária para si, sua família e ou futura prole. A pobreza não é um câncer que se nasce com ele, se vive com ele e se morre com ele...
É bom lembrar de que não se deve comparecer a uma “festa” que você não foi convidado. Isso é no mínimo ser uma pessoa ética. Agora passar o tempo em branco durante sua juventude, durante a vida adulta e até mesmo na “melhor” idade, não.
O que você vai fazer na escola como aluno? Criar problemas extras a vida acadêmica sua e de seus colegas? Não querer estudar? Não levar nem cadernos, livros, seus materiais escolares? Promover bagunça? Não estudar para fazer provas? Ficar entrando e saindo da sala de aula para tomar água, ir ao banheiro o tempo todo, queimando o horário escolar? Fazer assédio moral e sexual a colegas? Afinal de contas é assim que você quer edificar sua pobre e ou rica “biografia” para no futuro, construir sua família sem alicerces firmes?
A mídia (o rádio, o cinema, a televisão, a imprensa, os satélites de comunicações, os meios eletrônicos e telemáticos de comunicação etc.) nos ensina que a cultura cristã ocidental promove assim a ideia de “preocupação” desde os problemas vivenciais infantis, dentre outras contribuições, tais como, a liberdade das reportagens da televisão, do rádio, internet via as redes sociais, etc., falando sobre feminicídio, divórcio, prostituição, corrupção, abuso de poder econômico, abuso do poder político, lar destruído, direito de vizinhança, desemprego, assalto, drogas e drogados, educação, segurança pública, saúde pública, qualificação e desqualificação de mão de obra,desemprego, fome, minorias, moradores de ruas, povos originários, lixo, meio ambiente, moradia popular, etc.
E tais problemas alimentam as mídias diariamente, enquanto problemas sociais e que continuam sem soluções pelas pessoas protagonistas negativistas, pelos governos e pelas religiões...
E a mídia sabe mais disso que ninguém, uma vez que cada ser humano, enquanto pessoa, tem “sonhos” individuais e que os governos e as igrejas não têm soluções a dar-lhes de mão beijada, porque cada pessoa deve ser o próprio protagonista do que são, de onde vem e para aonde querem chegar...
É certo que Deus quer todos felizes e muito felizes.
E isso não é a visão de mundo só dos governos e também da religião, seja ela qual denominação for, se bem que a religião deveria em “tese”, à luz da Bíblia Sagrada e ou outras normas das diversas religiosidades existentes, se dignar em promover o “amparo” e o “conforto” a cada pessoa, quando na realidade, direta e ou indiretamente, promovem apenas a preocupação e o terror em certas ocasiões aos seus fiéis seguidores, uma vez que usam o “medo” como didática e metodologia punitiva para assim “ensinar” e ou passar para adiante suas doutrinas de céu e de inferno. E a mídia sabe e tem conhecimento e ciência própria de tal atitude da religião para promover e ou manipular a “cegueira” do povo e aumentar assim suas doações, dízimos, ofertas, contribuições, etc., a título de preparação prévia para quem quer ir para o inferno e os céus prometidos.
A ansiedade está presente em tudo que a mídia publica e não publica nos “céus” e nos “infernos” que edificam os caminhos e descaminhos oficiais e oficiosos das metas, sonhos e objetivos (im)possíveis que vão ficando pelo meio do caminho da vida das pessoas.