O PAPO COM O FRANCÊS
Fazia a minha caminhada habitual pelas ruas de Campinas quando encontrei um senhor, ao lado da mulher japonesa e um cachorrinho. Como sempre faço, fiz agrados no cachorrinho e começou um papo com o cara, francês, que acabou enveredando para o atual momento político no Brasil. Comentei estar esperançoso por novos tempos melhores para todos. O cara ficou possesso. Disse que achava o Lula um picareta e que está comprometido com a corrupção e até o último canto da alma. Disse mais: que não iria assumir em 1 de janeiro, pois o exército estava armando uma resistência que o impedirá de subir a rampa do Planalto e teremos muito sangue a ser derramado para impedi-lo de colocar a faixa presidencial. O papo ficou tenso e o clima da conversa sinalizava que não tínhamos muito mais o que conversar. Os três seguiram para um lado e eu fui para outro. Fiquei matutando sobre s sua visão do que teremos pela frente, torcendo bravamente para ser mero delírio, pois depois de tudo o que passamos nesses últimos tempos, o que mais nos faltava seria vivenciarmos uma guerra, deixando mais mortos e feridos do que o Covid.