Aconchego
Eu já falei aqui no Recanto das Letras que quando se tem uma família bem estruturada, ela é o nosso maior bem precioso que se possa existir.
A família é o nosso tesouro maior deste mundo e eu até hoje ainda não conheço outro.
Se é que existe!
É justamente no seio familiar que se inicia uma grande comunidade que irá formar uma grande sociedade.
Isto é fato, a somatória de várias famílias unidas gera uma grande sociedade.
É claro, cada uma com seus costumes, tradiçoes, estilos e modo de vida.
Até aí é normal.
Portanto, cuidar da família é fazer com que este relacionamento familiar seja o resultado de uma ótima convivência em sociedade.
Era a "bodas de prata".
Naquela noite a Missa.
A igreja lotada de fiéis.
A benção e a troca de alianças.
Um velho costume que remonta das tradições antigas e herdadas lá atrás.
A música naquele momento foi esta:
"Minha casa é uma casa pequenina
cabem cinco mas abriga muito mais.
Nas janelas tem um jogo de cortinas
que tremulam qual bandeira pela paz.
Duas mesas, um sofá, quatro cadeiras
quase tudo a gente tem que repartir.
As cadeiras, o sofá, o pão e o vinho
as lembranças, as tristezas e o sorrir..."
Não é pra esquecer um momento assim que fica eternizado na alma daqueles que compõe a família.
Passa um filme na mente.
Quantas e tantas dificuldades já passadas e vividas.
Quantos e tantos foram os aprendizados e as experiências adquiridas durante todo este tempo.
Uma vida!
Quantos sonhos foram tirados do papel até então.
Vinte e cinco, trinta, trinta e cinco e já quase quarenta anos de uma vida que parece não passar.
Uma vida!
E a música continua.
"....Quase tudo a gente tem que repartir
as cadeiras, o sofá, e o pão e o vinho
as lembranças, as tristezas e o sorrir.
As cadeiras, o sofá, o pão e o vinho
as lembranças, as tristezas e o sorrir..."