É
uma
carta de amor.
uma
carta de amor.
Francesco mio caro...
Observe que a data é
20.12.1941.
20.12.1941.
É comemoração natalina.
A época é de intenso frio, época
de guerra na Itália. Recebi-a das mãos de uma
leitora. Uma mensagem de amor que ficou 65 anos guardada.
de guerra na Itália. Recebi-a das mãos de uma
leitora. Uma mensagem de amor que ficou 65 anos guardada.
Um mosaico de uma vida.
Recebo-a como minha láurea de 2007.
Talvez prêmio pela vontade maior de querer dividir alguma coisa com os amigos que me lêem.
Um presente especialíssimo de Papai Noel.
Essa carta é de uma moça italiana, escrita à bico de pena, daquelas que se molhava em tinteiros; daquelas em que a tinta acabava quando a palavra era grande demais. Talvez seja por isso, que eu aprendi,
que as grandes frases, as de maior peso e conteúdo,
não são necessariamente com palavras tão extensas. Talvez em 2008 essa história de amor,
se perpetue num livro. Talvez seja por isso, que em quase todos os meus textos,
que as grandes frases, as de maior peso e conteúdo,
não são necessariamente com palavras tão extensas. Talvez em 2008 essa história de amor,
se perpetue num livro. Talvez seja por isso, que em quase todos os meus textos,
para economia de tinta e maior persuasão, vou escrever sempre...
... eu
te
amo.
te
amo.